sábado, 14 de março de 2009

Aprovados em concurso para agente penitenciário protestam

Uma associação que representa os 1.400 aprovadas no concurso público para agente penitenciário, realizado no ano passado pelo Governo do Estado, planeja uma manifestação em frente ao Palácio do Governo para o dia 9 de abril, às 9h. Eles reivindicam a nomeação dos concursados e protestam contra a permanência de cerca de mil funcionários que estariam ocupando os cargos de forma irregular.

De acordo com Bruno Laranjeira, pernambucano do município de Serra Talhada que está entre os aprovados, o problema é a falta de comunicação por parte da Secretaria de Cidadania e Administração Penitenciária.

Dos 2 mil aprovados no concurso, 600 foram chamados, participaram do curso de formação, foram nomeados e já estão trabalhando. No entanto, as demais pessoas que passaram não têm informações sobre quando poderão ser convocados.

“O concurso foi realizado com o intuito de preencher imediatamente os cargos. O Governo chamou 600 pessoas e não deu mais notícias sobre o restante. Queremos que se faça um cronograma das nomeações”, explica Bruno.

Itaporanga: rapaz diz que uma voz teria o ordenado a violentar a mãe

Os registros policiais de casos de violência sexual em família não são raros e envolvem geralmente pais e padrastos, e as vítimas são sempre crianças ou adolescentes indefesas, mas o que aconteceu no sítio Jardim de Baixo, município de Itaporanga, é pouco comum e surpreendeu até mesmo os mais experientes policiais da cidade.
O crime ocorreu há 17 dias, mas só chegou ao conhecimento da polícia na semana passada. Na quarta-feira, 4, uma ligação telefônica anônima levou a Polícia Civil de Itaporanga ao sítio Jardim. A intenção era averiguar uma denúncia que parecia pouco provável, mas que terminou sendo confirmada.
A princípio, a vítima tentou esconder a violência sexual que sofreu, mas depois decidiu contar a verdade, mesmo constrangida e abalada emocionalmente: a dona de casa de 45 anos e iniciais I.P.S, confirmou que tinha sido estuprada pelo próprio filho, Jacielho Pereira da Silva, conhecido por Galo, de 21 anos, que está preso temporariamente por determinação da Justiça, mas deverá ter a preventiva decretada.
Em depoimento à delegada Karina Torres, que investiga o caso, a mulher revelou que o fato ocorreu no domingo, 22 de fevereiro, à margem de uma vereda nas proximidades da residência da família. Ela contou que seu filho chegou em casa embriagado e a convidou para ir até a residência de um familiar, mas no caminho a violentou sexualmente.
Um sobrinho da vítima que passava pelo local no momento do crime foi quem socorreu a mulher e a levou para casa. Essa mesma testemunha revelou à delegada que conversou com o acusado após o fato e que o rapaz teria dito que sua intenção era, também, matar a mãe.
A vítima contou o fato ao marido, e, conforme a delegada, ele não queria que o caso fosse denunciado às autoridades policiais para proteger o filho e evitar a opinião pública, mas não houve jeito. O crime chegou ao conhecimento de toda a comunidade e foi parar na delegacia.
Ao se inteirar de tudo que tinha ocorrido através do depoimento da mãe da vítima e avó do acusado, a delegada pediu a prisão temporária do rapaz e foi atendida pela Justiça de Itaporanga.
Jacielho está recolhido em uma das celas da cadeia de Itaporanga. O jovem não tem passagem anterior pela polícia e é tido na comunidade onde mora como uma pessoa pacata, mas quando ingere bebida alcoólica transforma-se: perde o controle emocional, perturba a família e a vizinhança.
“A mãe dele e demais familiares viviam com medo, porque toda vez que ele bebia fazia ameaça e criava problemas”, comenta a delegada, que indiciou o acusado por estupro e deverá pedir sua prisão preventiva.

O que disse o acusado

Em depoimento à delegada, Jacielho Pereira da Silva confessou o crime e disse que uma voz teria o ordenado a violentar sexualmente a mãe e depois matá-la.

O jovem revelou ainda que a voz também o tinha mandado violentar as duas irmãs.

Para a dra. Karina, é provável que o rapaz tenha algum problema de ordem psíquica que é agravado com ingestão de bebida alcoólica.
A família do rapaz já está providenciando um advogado para defendê-lo. O
jovem deverá ser submetido a um exame de sanidade mental e, se tiver algum distúrbio grave, será transferido para um manicômio judiciário.

Fonte: Folha do Vale

domingo, 8 de março de 2009

Nordeste cultiva a tradição do arroz vermelho

O arroz branco surgiu de uma mutação genética ocorrida nas plantas de arroz vermelho e acabou prevalecendo.
No Brasil, o arroz vermelho foi introduzido pelos portugueses logo no início da colonização, mas na segunda metade do século 18, seu plantio foi proibido pela Coroa Portuguesa, que introduziu o arroz branco no seu lugar.
O arroz vermelho e o branco são variedades diferentes da mesma espécie e têm grãos muito parecidos. Antes do beneficiamento, nem dá para distinguir um do outro. A cor vermelha surge com a retirada da casca; está na película que envolve o grão.
Hoje, o arroz vermelho continua sendo cultivado em áreas isoladas no Centro-Oeste, no Norte e no Nordeste – onde recebe também os nomes de arroz da terra, arroz de Veneza, arroz Maranhão e outros. Fora destas regiões, ele é considerado uma praga a ser eliminada das lavouras.
É no sertão do estado da Paraíba que se concentra a maior produção de arroz vermelho do Brasil. São, ao todo, cinco mil hectares, distribuídos entre os municípios de Itaporanga e Piancó, a mais ou menos 500 quilômetros da capital, João Pessoa.
Lá, as lavouras de arroz vermelho ocupam as várzeas dos rios, que são mais úmidas e férteis. A produtividade é baixa: não chega a dois mil quilos por hectare, enquanto o arroz branco pode passar de dez mil quilos por hectare. “O branco é mais produtivo, mas o vermelho é tradicional. Além de uma cultura, uma lenda, ele é mais tradicional, mais prático de trabalhar. O sabor, 90% da região acha melhor", diz um produtor.
A colheita do arroz vermelho é toda manual. Conhecemos a lavoura do seu José Neto, mais conhecido como Zé de Bola. "Eu prefiro esse arroz vermelho pra comer. Eu nasci comendo ele então me vejo até morrer comendo ele", diz seu José.
No Piancó, o pessoal ainda preserva o sistema de trabalho em mutirão. Eles foram ajudar seu José na colheita; no dia seguinte, é a vez dele trabalhar na lavoura de outro companheiro.
Pelo costume do mutirão, quem fornece a bóia é o dono da lavoura. Em volta do fogãozinho à lenha, dona Francisca, esposa de seu José, recebe a turma com uma dupla muito apreciada na região: arroz vermelho com feijão. Para completar, tem tomate e carne de porco. "De manhã, meio-dia e à noite, a gente come arroz vermelho", diz seu José.
Preparo do arroz vermelhoNa região, ninguém cozinha o arroz vermelho com óleo, mas sim com leite, água e sal. O nome do prato é “arroz de leite”.
Primeiro despeja-se o arroz em água quente e coloca-se sal a gosto. O cozimento leva 20 minutos, sempre mexendo. Agora é só despejar o leite e deixar o arroz terminar de cozinhar.
A primeira coisa que chama a atenção é que o arroz vermelho não fica soltinho, como o branco. Mas é muito saboroso. A Embrapa vem realizando diversas pesquisas com o arroz vermelho. A idéia é conhecer melhor essa planta e descobrir se ela contém genes que podem ajudar na criação de novas variedades de arroz, mais saborosas e resistentes a pragas e doenças.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Filarmônica Novo Horizonte o som da cidadania


A banda filarmônica Novo Horizonte e a escola de música Antônio Amâncio, criadas pela Associação de
Moradores do Bairro Belo Horizonte (AMBBH), da cidade de Piancó e presidida pelo radialista Esmaildo Pereira, estão prestando um importante serviço cultural à juventude piancoense, especialmente a de baixa renda, alvo dos dois projetos.

A escola tem servido para descobrir e revelar novos talentos piancoenses para a arte musical.

Dezenas de crianças e jovens, de oito a 20 anos, estão aprendendo mais do que notas musicais e o domínio de um instrumento; estão aprendendo, principalmente, lições de cidadania para a vida.

A banda é o ambiente prático da escola e tem servido para abrilhantar as datas festivas e tradicionais da cidade.
Mas esses projetos só foram viabilizados graças aos recursos destinados à Associação pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), entidade subordinada ao Ministério da Cultura.

O projeto para a obtenção de recursos idealizado pela AMBBH concorreu com outros 550 de todo o país e foi um dos nove da Paraíba aprovados.

O dinheiro liberado pela Funarte foi transformado em instrumentos musicais, que garantiram o nascimento da banda e da escola.

A concretização e a manutenção desses projetos têm sido possível graças ao trabalho voluntário e valioso do professor e maestro Luiz Alberto de França, carinhosamente chamado de Nego Lula.

A banda e a escola já receberam diversas visitas ilustres, a exemplo de João Leite e José de Arimatéia Formiga da Silva (Teinha), professores de música da Universidade Federal da Paraíba e integrantes do JPSax, de João pessoa, que saíram maravilhados com o trabalho da Associação.

NOSSOS TALENTOS BRILHAM NA NATIVA FM

PEDRO VENTURA



BANDA TRIBUS


Jovens são motivos de emoções em programas de rádio na Nativa FM, Piancó precisa cada vez mais valorizar os nossos artististas, a Nativa Fm está fazendo sua parte