Os registros policiais de casos de violência sexual em família não são raros e envolvem geralmente pais e padrastos, e as vítimas são sempre crianças ou adolescentes indefesas, mas o que aconteceu no sítio Jardim de Baixo, município de Itaporanga, é pouco comum e surpreendeu até mesmo os mais experientes policiais da cidade.
O crime ocorreu há 17 dias, mas só chegou ao conhecimento da polícia na semana passada. Na quarta-feira, 4, uma ligação telefônica anônima levou a Polícia Civil de Itaporanga ao sítio Jardim. A intenção era averiguar uma denúncia que parecia pouco provável, mas que terminou sendo confirmada.
A princípio, a vítima tentou esconder a violência sexual que sofreu, mas depois decidiu contar a verdade, mesmo constrangida e abalada emocionalmente: a dona de casa de 45 anos e iniciais I.P.S, confirmou que tinha sido estuprada pelo próprio filho, Jacielho Pereira da Silva, conhecido por Galo, de 21 anos, que está preso temporariamente por determinação da Justiça, mas deverá ter a preventiva decretada.
Em depoimento à delegada Karina Torres, que investiga o caso, a mulher revelou que o fato ocorreu no domingo, 22 de fevereiro, à margem de uma vereda nas proximidades da residência da família. Ela contou que seu filho chegou em casa embriagado e a convidou para ir até a residência de um familiar, mas no caminho a violentou sexualmente.
Um sobrinho da vítima que passava pelo local no momento do crime foi quem socorreu a mulher e a levou para casa. Essa mesma testemunha revelou à delegada que conversou com o acusado após o fato e que o rapaz teria dito que sua intenção era, também, matar a mãe.
A vítima contou o fato ao marido, e, conforme a delegada, ele não queria que o caso fosse denunciado às autoridades policiais para proteger o filho e evitar a opinião pública, mas não houve jeito. O crime chegou ao conhecimento de toda a comunidade e foi parar na delegacia.
Ao se inteirar de tudo que tinha ocorrido através do depoimento da mãe da vítima e avó do acusado, a delegada pediu a prisão temporária do rapaz e foi atendida pela Justiça de Itaporanga.
Jacielho está recolhido em uma das celas da cadeia de Itaporanga. O jovem não tem passagem anterior pela polícia e é tido na comunidade onde mora como uma pessoa pacata, mas quando ingere bebida alcoólica transforma-se: perde o controle emocional, perturba a família e a vizinhança.
“A mãe dele e demais familiares viviam com medo, porque toda vez que ele bebia fazia ameaça e criava problemas”, comenta a delegada, que indiciou o acusado por estupro e deverá pedir sua prisão preventiva.
O que disse o acusado
Em depoimento à delegada, Jacielho Pereira da Silva confessou o crime e disse que uma voz teria o ordenado a violentar sexualmente a mãe e depois matá-la.
O jovem revelou ainda que a voz também o tinha mandado violentar as duas irmãs.
Para a dra. Karina, é provável que o rapaz tenha algum problema de ordem psíquica que é agravado com ingestão de bebida alcoólica.
A família do rapaz já está providenciando um advogado para defendê-lo. O
jovem deverá ser submetido a um exame de sanidade mental e, se tiver algum distúrbio grave, será transferido para um manicômio judiciário.
Fonte: Folha do Vale
O crime ocorreu há 17 dias, mas só chegou ao conhecimento da polícia na semana passada. Na quarta-feira, 4, uma ligação telefônica anônima levou a Polícia Civil de Itaporanga ao sítio Jardim. A intenção era averiguar uma denúncia que parecia pouco provável, mas que terminou sendo confirmada.
A princípio, a vítima tentou esconder a violência sexual que sofreu, mas depois decidiu contar a verdade, mesmo constrangida e abalada emocionalmente: a dona de casa de 45 anos e iniciais I.P.S, confirmou que tinha sido estuprada pelo próprio filho, Jacielho Pereira da Silva, conhecido por Galo, de 21 anos, que está preso temporariamente por determinação da Justiça, mas deverá ter a preventiva decretada.
Em depoimento à delegada Karina Torres, que investiga o caso, a mulher revelou que o fato ocorreu no domingo, 22 de fevereiro, à margem de uma vereda nas proximidades da residência da família. Ela contou que seu filho chegou em casa embriagado e a convidou para ir até a residência de um familiar, mas no caminho a violentou sexualmente.
Um sobrinho da vítima que passava pelo local no momento do crime foi quem socorreu a mulher e a levou para casa. Essa mesma testemunha revelou à delegada que conversou com o acusado após o fato e que o rapaz teria dito que sua intenção era, também, matar a mãe.
A vítima contou o fato ao marido, e, conforme a delegada, ele não queria que o caso fosse denunciado às autoridades policiais para proteger o filho e evitar a opinião pública, mas não houve jeito. O crime chegou ao conhecimento de toda a comunidade e foi parar na delegacia.
Ao se inteirar de tudo que tinha ocorrido através do depoimento da mãe da vítima e avó do acusado, a delegada pediu a prisão temporária do rapaz e foi atendida pela Justiça de Itaporanga.
Jacielho está recolhido em uma das celas da cadeia de Itaporanga. O jovem não tem passagem anterior pela polícia e é tido na comunidade onde mora como uma pessoa pacata, mas quando ingere bebida alcoólica transforma-se: perde o controle emocional, perturba a família e a vizinhança.
“A mãe dele e demais familiares viviam com medo, porque toda vez que ele bebia fazia ameaça e criava problemas”, comenta a delegada, que indiciou o acusado por estupro e deverá pedir sua prisão preventiva.
O que disse o acusado
Em depoimento à delegada, Jacielho Pereira da Silva confessou o crime e disse que uma voz teria o ordenado a violentar sexualmente a mãe e depois matá-la.
O jovem revelou ainda que a voz também o tinha mandado violentar as duas irmãs.
Para a dra. Karina, é provável que o rapaz tenha algum problema de ordem psíquica que é agravado com ingestão de bebida alcoólica.
A família do rapaz já está providenciando um advogado para defendê-lo. O
jovem deverá ser submetido a um exame de sanidade mental e, se tiver algum distúrbio grave, será transferido para um manicômio judiciário.
Fonte: Folha do Vale
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